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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

1x05 - Recap


Demorei em média dois meses para conseguir a vaga, que juro para vocês, nunca imaginei que existiria no programa. De início, quando me inscrevi, pensei que iria a um local em que houvesse neve, como a Dakota do Norte ou um lugar próximo a Nova York, como Saratoga Springs. Jupiter nunca passou pela minha cabeça.

Minha jornada até Jupiter se iniciaria com uma viagem a São Paulo, que como tudo na minha vida, foi bastante imprevisível e confuso. De ônibus, da onde eu moro (Birigui) até São Paulo são em média 7 horas. Nem preciso dizer que a viagem é extremamente cansativa.

Chegando em SP, me encontrei com a minha prima e fui com ela a umas lojas, ela queria comprar algumas roupas, depois fomos à casa dela. A entrevista estava marcada para as 16:00, então, saí bem cedo de lá, mais ou menos ao 12:30.

OS FATOS: 

1) A Paraibana do Ônibus: 

Aqui já começou a confusão. Fazia o calor mais escaldante do mundo naquele dia e eu não queria transpirar, afinal, seria entrevistado, tinha que estar em condições apresentáveis. Sentei no ônibus e procurei nem me movimentar para não amassar a minha roupa. Acontece que entrou uma velha toda descabelada, com uma criança de uns 3 anos no colo e gritou: “NINGUÉM VAI LEVANTA PRO MEU FIO E EU SENTA?!”.

Fingi que nem escutei. Ah, não me levem a mal, mas eu estava em um dia incomum, tinha que pensar um pouco mais em mim, certo? Beleza, fiquei lá quietinho, quando de repente escuto uma mulher, com sotaque do nordeste, gritando no celular: “EU VO MOSTRA PRA ESSA RAPARIGA COMO EU SÔ UMA NORDESTINA ARRETADA! VÔ ENFIA UMA FACA NA GOELA DELA!”.

O ônibus inteiro, de forma disfarçada (inclusive eu) estava ouvindo o griteiro dessa doida! Até que ela resolveu explicar o que estava acontecendo. A coitada tinha ligado no celular do marido e quem atendeu foi a amante dele, debochando da chifruda.

Bicho, a mulher estava decidida! Foi o caminho todo gritando nesse celular com seu marido. Pensei comigo: “esse cangaço vai estar no Datena, por causa do homicídio que cometerá ou no Casos de Família brigando com seu marido”.






2) O Metrô:

Ok, desci do ônibus e corri para o metrô. Quando a porta dele estava quase fechando, lá vem a cangaço novamente, gritando no celular: “ME AGUARDE NA ESTAÇÃO PEDRO II, É HOJE QUE EU TE CAPO!!!”. Meu, sério, eu achei que se tratava de uma pegadinha, não podia existir uma mulher tão barraqueira como aquela, pagando o maior mico em público. Depois, como já contei em outro post, desci na estação Paulista, encontrei a Giovana e o Rodrigo e de lá fomos ao Hotel onde seria realizada a entrevista.



A briga deve ter sido assim
3) O Retorno:

Um dia depois da entrevista, voltei para a minha cidade. Meu ônibus saia de São Paulo às 14:30. Aproveitei que a viagem era durante o dia e fui lendo o livro Emma (muito chato por sinal), porque eu tinha uma prova sobre o mesmo na semana seguinte. No meio do caminho dormi e quando acordei o ônibus estava parado em um lugar super feio, então, nem desci, voltei a ler o livro. Isso já era umas 19:30.

Meia hora depois, quando o ônibus estava saindo, me dei conta de que o lugar que ele estava parado era a parte de trás do Posto Alameda, única parada para a janta. Fiquei com muita raiva, eu não desci e o ônibus porque achei que não era o posto, e agora só chegaria na minha cidade 23:00, porque além de tudo, o bus ia parando em cidade por cidade, até chegar à minha. Para não morrer de fome, vim literalmente comendo chicletes.




Enfim, passei por tuuuuuuuuuuuudo isso para conseguir minha vaga, mas é como dizem, para se chegar ao céu é necessário passar pelo inferno kkkkkk

Até o próximo post!
Abraço
Gabriel.

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